quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vermelho


Meus versos não cabem nas palavras
Minhas razões são repletas de sonhos
Minha bandeira é vermelha, 
E Vermelho meus  lábios 
Pois Meu regime ideológico é a Mudança
Assumo-a
Experimento-a
Luto por ela
Grito e deixo-me a ausência de voz
Pelo suntuoso som que emana do coletivo
Somos um agora. Voltamos ao nosso princípio

Sim, o poeta há de ser Esperança.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Desapego

Tudo que seja livre há de ser mais forte e intenso.
Eu queria te escrever, mas não o farei. Estou aprendendo o desapego. Estou libertando meus sentimentos ao controlá-los. Estou me entendendo. Estou te enxergando além daquilo que você me apresenta. Estou me vendo. Não me preocupo mais. Não espero respostas. Não traço ilusões. Não costuro falsas ideias em mim. 
Eu apenas sei: Eu nunca fui tão livre.
Nenhuma flor se repete, nenhum minuto se perde. Nenhuma pessoa é igual. Nenhum momento será o mesmo amanhã. 

Tudo livre há de Ser.

sábado, 1 de junho de 2013

Lambreta

A vida do sentimento
Começa
Meus átomos não tem sono
Minhas palavras se desfizeram com o riso
Tenho mil tarefas a concluir
Tenho mil sonhos a construir
E há tempo

Quero passear contigo
Andar de lambreta ou bicicleta,
Correr campos festivos
Falar coisas engraçadas
Transcorrer a madrugada

O outono trocou de lugar com a primavera
E flores brotam nestes dias azuis
Joaninhas voam com promessas de sorte
E pessoas se perdoam antes que o dia finde

 Desdobramentos de ideias
Fortificam meus ossos
Maluquices rotineiras
Rejuvenescem meus olhos
Eu vejo tudo novo de novo

Uma pausa para a lógica
Um adeus ao cansaço
Eu vou colorir as folhas brancas com meus traços
Vou enfeitar paredes com quadros tortos
E vou me deixar ir....
Amanhã eu volto.