sábado, 12 de outubro de 2013

Subversivo

E o poeta versa esperança e une-a em atos
Num mundo em que, infelizmente,
As palavras e os fatos pouco se encontram.
O poeta valsa, canta e faz encantamento
E a poesia chega aos ouvidos dos que tem olhos despertos.
Dos que repudiam as mazelas corriqueiras dos sem palavras de afeto.
Chega de pronto e mora no outro
Com raízes verseiras e catadoras de luz subterrânea,
Aquela da alma
E não há como resistir se um verso chegou e te fez pulsar
O poeta é o subversivo
Nele, não há fronteira,
Nele, o amor é verbo
E o verso é tal como seu criador

 Livre.

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