quarta-feira, 21 de maio de 2014

Confissões de uma Historiadora-Poeta

Eu estudo História porque amo a vida: os seres todos, as pessoas na história, a poesia e a música. Mas é fato triste para nós, historiadores, acompanharmos uma trajetória desestimulante: rivalidades-guerras- monopólios-manipulações-hierarquias, enfim, as mazelas do ser humano em amplas dimensões. Percebidas em muitos grupos e independente de classe, gênero, sociedade, comunidade, nacionalidade, posicionamento político, Tempo.
 Perdemos, nesta perspectiva, pois tal mentalidade egocêntrica empobrece nossa capacidade criativa, nossa predisposição à solidariedade, nossa inclinação ao coletivo e à manutenção da vida. Nossa essência humana, tão indispensável torna-se tão banalizada. Divide-se mais do que se une. Nada muito novo, infelizmente.
Eu lamento. Entristeço-me. E um tanto de cansaço me assombra.

Por isso, penso e sinto ininterrupto: como precisamos dos amigos! Como algumas pessoas são tão indispensáveis. Como alguns estranhos são tão familiares. Como alguns gestos merecem ser memoráveis! Essas gentes, espalhadas pelo mundo, fazem algo tão magnifico que nem se pode explicar. São Pessoas que de tão verdadeiras, tão serenas na luta, tão admiráveis, tão valentes, tão dóceis e fortes, tão desprendidas, tão solidárias, tão imperfeitas na arrogância, tão generosas na verdade e tão teimosas em acertar um bem que faça sentindo não só pra ela, mas para outros também, parecem ser inventadas. Minha esperança está no fato de que elas existem. Sou Agradecida à vida por conhecer tanta gente assim!

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