Eu estudo História porque amo a vida:
os seres todos, as pessoas na história, a poesia e a música. Mas é fato triste
para nós, historiadores, acompanharmos uma trajetória desestimulante:
rivalidades-guerras- monopólios-manipulações-hierarquias, enfim, as mazelas do
ser humano em amplas dimensões. Percebidas em muitos grupos e independente de
classe, gênero, sociedade, comunidade, nacionalidade, posicionamento político,
Tempo.
Perdemos, nesta perspectiva, pois tal
mentalidade egocêntrica empobrece nossa capacidade criativa, nossa
predisposição à solidariedade, nossa inclinação ao coletivo e à manutenção da
vida. Nossa essência humana, tão indispensável torna-se tão banalizada.
Divide-se mais do que se une. Nada muito novo, infelizmente.
Eu lamento. Entristeço-me. E um tanto
de cansaço me assombra.
Por isso, penso e sinto ininterrupto:
como precisamos dos amigos! Como algumas pessoas são tão indispensáveis. Como
alguns estranhos são tão familiares. Como alguns gestos merecem ser memoráveis!
Essas gentes, espalhadas pelo mundo, fazem algo tão magnifico que nem se pode
explicar. São Pessoas que de tão verdadeiras, tão serenas na luta, tão
admiráveis, tão valentes, tão dóceis e fortes, tão desprendidas, tão
solidárias, tão imperfeitas na arrogância, tão generosas na verdade e tão
teimosas em acertar um bem que faça sentindo não só pra ela, mas para outros
também, parecem ser inventadas. Minha esperança está no fato de que elas
existem. Sou Agradecida à vida por conhecer tanta gente assim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário