Minhas
palavras têm rimas
Minha política
não é apenas discurso
Desejo falar o
necessário
E prefiro
escrever versos
Infantis ou
não são meus
Nasceram neste
Agora
E o serão Para
Sempre
E Eu paro para
sentir o mundo
E ouvir o
barulho da noite
E plantar
flores em telhado de barro
E vibrar com o
ritmo dos ventos
E me deixar
embalar nas ondas
Átomos
dançarinos
Universo tão
repleto de presença.
É um hábito
meu sentir
Rever amigos que estavam distantes
Eu não os
permitir ausentes
É um hábito
meu querer
Que as pessoas
sejam felizes
E brinquem
sempre que puderem
De roda-
ciranda e pique
Opto por esta
liberdade
E canto na rua
enquanto ando
Reconto contos
e crio fábulas
Bebo vinho e
brindo o inesperado
Crio enigmas
para os meninos curiosos
E não me
preocupo
Se alguém considerar ridículo
Desenhar mensagens
com giz
E dizer
exatamente o que sinto
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