quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Flor no telhado

Minhas palavras têm rimas
Minha política não é apenas discurso
Desejo falar o necessário
E prefiro escrever versos
Infantis ou não são meus
Nasceram neste Agora
E o serão Para Sempre

E Eu paro para sentir o mundo
E ouvir o barulho da noite
E plantar flores em telhado de barro
E vibrar com o ritmo dos ventos
E me deixar embalar nas ondas
Átomos dançarinos
Universo tão repleto de presença.

É um hábito meu sentir
 Rever amigos que estavam distantes
Eu não os permitir ausentes
É um hábito meu querer
Que as pessoas sejam felizes
E brinquem sempre que puderem
De roda- ciranda e pique

Opto por esta liberdade
E canto na rua enquanto ando
Reconto contos e crio fábulas
Bebo vinho e brindo o inesperado
Crio enigmas para os meninos curiosos
E não me preocupo
Se alguém considerar  ridículo
Desenhar mensagens com giz
E  dizer exatamente o que sinto




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