quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Flor do telhado



Minhas palavras têm rimas
Minha política não é apenas discurso
Desejo falar o necessário
E prefiro escrever versos
Infantis ou não são meus
Nasceram neste Agora
E serão  o Para Sempre

E Eu paro para sentir o mundo
E ouvir o barulho da noite
E plantar flores em telhado de barro
E vibrar com o ritmo dos ventos
E me deixar embalar nas ondas
 Meus átomos dançarinos
e Tão repletos de presença.

É um hábito meu Ser
 Rever amigos que estavam distantes
Eu não os permitir ausentes
É um hábito meu querer
Que as pessoas sejam felizes
E brinquem sempre que puderem
De roda- ciranda e pique

Opto por esta liberdade
E  canto na rua enquanto ando
Reconto  contos e crio fábulas
Bebo vinho e brindo o inesperado
Crio enigmas para os meninos curiosos
E não me preocupo com o ridículo
Em desenhar  mensagens com  giz
E em dizer exatamente o que sinto









2 comentários:

  1. Lindo! Doce! ...por alguns instantes virei criança!

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    1. Maira, Agradecida por me visitar! Que bom que as palavras te levaram sensações de ternura! Fico muito feliz!

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