sábado, 29 de outubro de 2011

A Fênix


Ela renasce
Era fogo, era cinza
Uma outra forma mulher
A fênix é a força
Um desapegar ao que um dia foi
Um arrancar unhas
Um sentir dor
Um não lamento
Sem  angustia
E deixar passar,
Deixar o voar brando
Deixar os limites cômodos
Deixar a insegurança

Deixe as palavras complexas
E compreenda o óbvio
Deixe os encaixes calculados para aparentar ser poesia
È poesia o simples
O simples é a Fênix
E toda a dimensão de um ser
Em cada átomo
Em cada fagulha de vida na pele.
No que se é. No que se vive.
No que se exterioriza naturalmente.



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