terça-feira, 10 de maio de 2011

...Aurora de fim de tarde...



Quem és , gentil estranho,
Oh ,Musico da ternura!
Sem medo a nós se apresenta
Dispensando abreviaturas.

Mil pessoas, tantos rostos...
Escondidos, solitários,
As pálpebras descidas
De cansaço marginário.

Mas ao ver o som sorrindo,
Em tua alma sem idade.
Provocaste, num minuto,
A aurora de fim de tarde.

A ótica dos transeuntes
Mesmo um tanto distorcida,
Inebria-se na presença 
De tua bondade solícita

Gesto livre, genuíno.
Voa alto adentra o mar
Ondas de humanidade
De ti nos vem embalar...

São estas notas festivas

São estes doces sonetos
Canções que  o mundo precisa
para se fortificar por dentro

São as  tuas sem  palavras 
Neste tom de mil compassos
Rompeste o imenso vazio
Adentrando-me os átomos  


Cheiro quente de presença
Das chamas não consumidas
Semeias estrelas em gente
Por tuas mãos (distraídas) .

A  .R

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