terça-feira, 10 de maio de 2011

Imensos minutos.


A rua é dona de si
Ela não foge da sua essência

De Partida e Chegada
De Nascente e de Poente
De Vazio e de Presença
De Sonho e de Temor

A rua é fria e solitária
Nela, nenhuma estação

Enquanto passo longo
Enquanto Corro fundo
O Mundo é apenas Ela
Naqueles imensos minutos

Ouço o canto das estrelas
O badalar dos pensamentos
Minhas incertezas agora
Vão embora com o vento

Não me resta nem o medo
A névoa dela domina
Eu apenas, em segredo
Sou a moça que  caminha

Meus passos sonoros e firmes
Visível inquietação
Tudo se foi neste tempo
Nela, outra Estação......




2 comentários:

  1. Tudo muito lindo Dona Aline ,
    ouço sua vóz em cada palavra .Continue poetizando pois ,enquanto houver sentimento por aqui ,toda essência valerá a pena.
    Sei que nossas ruas,apesar de dispersas,se encontrarão ,e em breve .
    Grande Beijo
    e tá de parabéns

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  2. ...Agradecida por me visitar, Vitor....

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