terça-feira, 17 de abril de 2012

Imaterial

Nuvens espaças no céu
Das chuvas francas e fracas
Nuvens de amedrontar silêncio
Nuvens são quase palavras

Nuvens que bailam tranquilas
Leve-me sim, para longe
Lança-me ao plano mais alto
Quero ser outro horizonte


Nuvens de luz falso azul
A lua cheia termina
um ciclo de branca cor
Que fortifica e ensina

Seu espaço são estrelas
São perfumes distorcidos
São de anjos e de deuses
E o chão do infinito

Aclamam vozes passadas
E tempos de mil pedidos
Nuvens acolhem os medos
Dos homens desprotegidos

Nuvens de tempestades
Carregadas de energia
Raios e trovões entoam
Sua fúria sinfonia

Nuvens tudo em seu toque
Apenas macia visão
Pareces  imaterial
E Quase uma ilusão

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